Sinto que enquanto psicóloga/narradora/mediadora enriqueço a contadora de histórias que sou... Enriqueço-a no sentido de a responsabilizar pelo acto de pensar, de acordar emoções, de as conter...
“Eu considero o contador como um artista, um criador, um poeta. É um mago, um ilusionista, um evocador de imagens que fazem surgir um universo poético pela sua presença. Ele abre a porta do imaginário, ele realiza um brecha no racional, no banal. Ele permite ao seu auditório de se evadir do seu quotidiano, dos hábitos e das preocupações materiais. Ele pode abrir os olhos sobre o mundo, trazer um ponto de vista crítico e profético sobre os tempos presentes e os que hão-de vir. É um passador/barqueiro por terras do desconhecido, ele faz ecoar em nós os ecos profundos esquecidos, refugiados/evadidos às vezes na infância” (Cazaux, 1993)*
* Cazaux, H. (1993). O conto é bom in revista Se former +/pratiques et aprentissages de léducation . Março – S24
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